Como aprimorar o controle de pneus da frota
A manutenção e controle dos pneus é um dos itens mais importantes a ser controlado na Frota, uma vez que um dos itens que mais representam nos custos de manutenções de Frota.
Os controles vão desde a medição de pressão, passando pela cambagem e balanceamento, até o controle de km/marca/custo total. Podemos destacar também alguns pontos como a calibragem dos pneus, alinhamento da direção e o limite de segurança de desgaste máximo.
São várias as checagens dentro do Controle de Pneus, por isso é extremamente importante que o gestor faça uso do Check-List, produz inúmeros benefícios, dentre eles a redução do consumo de combustível (clique aqui para ver medidas práticas para reduzir o consumo de combustível)
A vida útil dos pneus
Os pneus são um dos maiores custos para o transportador, porém, fatores como o frete baixo, o excesso de peso e a necessidade de rodar o maior tempo possível, muitas vezes, acabam impedindo que se faça a manutenção correta.
Não há nenhuma regra ditando quanto tempo os pneus vão durar, principalmente porque isso depende muito de como o caminhão é conduzido, onde é dirigido e o nível de cuidado realizado.
Normalmente, cada fabricante indica o período e quais medidas os proprietários de caminhões precisam ter, mas, sob circunstâncias ideais, os condutores devem fazer a substituição a cada quatro ou cinco anos.
Fique atento ao limite de segurança de desgaste máximo
Um dos primeiros pontos que devem ser abordados é o desgaste máximo do pneu, o limite de segurança, que é de 1,6 mm de profundidade dos sulcos.
Abaixo dessa medida, ele já passa a ser considerado “careca”.
Neste sentido, a resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal e o veículo pode ser apreendido.
Alinhamento da direção
Este procedimento evita o desgaste dos pneus e deixa o veículo mais estável.
Calibragem dos pneus
Sempre calibrar todos os pneus, inclusive o estepe.
Em rodados duplos, utilize o extensor e, caso haja alguma dificuldade na calibragem dos pneus internos, desmonte-os, corrija o problema e calibre-os.
Vale lembrar que a baixa pressão causa alguns transtornos, tais como desgastes das rodas, maior consumo de combustível, direção pesada e cansativa e perda da estabilidade, porque o pneu tende a se apoiar mais nas laterais da rodagem, causando consumo prematuro.
Já no caso de pressão excessiva, o pneu apoia-se mais na faixa central de rodagem, a qual sofre um desgaste acelerado, há perda de estabilidade em curvas e o conforto do veículo é prejudicado.
Outro ponto importante é conferir a calibragem com um calibrador e não apenas com o martelo, lembrando de fazer isso com o pneu frio.
Esquema de eixos e posições dos pneus
Talvez um dos mais importantes dentre os controles dos pneus. Com um esquema bem definido, você sabe exatamente onde cada pneu está alocado nos veículos (esquema de eixo e posição do pneu em cada eixo).
Tal informação é importante pois através dela será possível registrar qualquer procedimento executado no pneu, a fim de se controlar quando e por que houve manutenção.
Dessa maneira, você poderá identificar quais tipos de ocorrência são mais frequentes e o quanto de recursos estão sendo aplicados no pneus.
Todas essas informações, quando registradas, cruzadas e analisadas, serão utilizadas para auxiliar na tomada de decisões como: mudar o tipo de pneu para determinada rota ou veículo, reciclagem com o motorista, etc.
Com uma rotina bem definida de acompanhamento dos pneus, registros das ocorrências, facilmente poderá ser apurado a relação custo/benefício de cada pneu.
Ao realizar o Controle de Pneus, o benefício irá se estender para os outros controles dentro da Gestão de Frota, como é o caso da relação da calibragem correta dos pneus e o consumo de combustível, além de exigir menos esforço do motor, câmbio e direção preservando assim, seus componentes.